quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Obrigado Nelson Mandela. Valeu.

Obrigado, Nelson Mandela pela inspiração para o Olodum e para minha pessoa.

Estivemos juntos nestes últimos 34 anos. 

Fizemos canções para sua liberdade, passeatas, protestos.

Levamos a banda mirim para ver o filme Grito para a liberdade.

Inauguramos o auditório da Casa do Olodum com seu nome. Nelson Mandela.

E o recebemos com suas musicas em 1991 na praça Castro Alves. Cantamos seu hino.

Fizemos a festa em Londres dos 80 anos da sua organização com Tracy Chapman.

Visitamos sua casa na Copa do mundo de 2010 em Joanesburgo.

Desde os anos 80 que terminamos os eventos do Olodum com sua música preferida. Nkossi Sikell Africa...

Sonhamos em ser um pouco do muito que vc nos deu...

Até logo.

João Jorge 

Presidente do Olodum.



sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Manifesto pela Paz.


Manifesto Pela Paz
Adailton Poesia e Valter Farias
Veja o mundo imerso em ninharia
Fome, desemprego e ambição
Na base de tudo tem coisa do racismo
Que faz d violência uma tradição
Hoje estou na fonte dos desejos
Pra fazer valer um bom viver
Clamo a tolerância
Clamo a paz harmonia
Para um mundo florescer
O Olodum é pela vida
É pelo amor
Mas que beleza
Salve, salve 
deus dos deuses Olodum
Pela paz e pela fé nesta bandeira
Eu sei que o amor é a luz
Pra um novo mundo
Venha ser o verbo com prazer
Superando o égo
E as barreiras vis do mundo
Fazendo o Olodum acontecer
O Olodum é pela vida
É pelo amor
Mas que beleza
Salve, salve 
deus dos deuses Olodum
Pela paz e pela fé nesta bandeira


Mel Mulher
Germano Meneguel
Assim eu vou
Cantar pra você
Vou mergulhar
No orgasmo tão puro
Desse teu prazer
Seu envolvimento que
Atrai o momento
Pra acontecer
Vou comprimir, extrair
O doce desse mel mulher
Eu quero estar
No teu jeito de ser
Sentir a beleza no amanhecer
Tô desacordado
Não sei o que faço
Vou enlouquecer
Amar, amar, amar eu amarei
Eu te seguirei ó flor
Aonde você for
Amar, amar, amar eu amarei
Com o Olodum eu vou
Aonde você for.

O Olodum é pela vida é pelo amor...




Mais Olodum pela vida..




É a vida. Olodum caminhando por ai.. Bandeiras no ar....




sábado, 17 de agosto de 2013

Pelourinho ..Terreiro de Jesus.. Organização dos artistas andando por ai....







João Jorge, Spike Lee, Carla Pita em Salvador Carnaval 2013.


Marcus Garvey Dia 17 de agosto - Nasce o pai do Rastafarianismo.

O RASTAFARIANISMO E O OLODUM

“Olhem para a África onde será coroado um Rei Negro”

(Marcus Garvey 1877 - 1940)

Em 1929, Marcus Moisah Garvey, líder negro Jamaicano, proferiu estas palavras acima, que se transformaram em uma realidade quando o imperador Haillê Selassiê, assumiu o trono da Etiópia, e recuperou os títulos sagrados de "O Leão de Judá, estrela de Davi, o Rei dos Reis” cumprindo assim, a profecia deste Jamaicano espetacular, símbolo e início da projeção da filosofia Rastafari pelo mundo. 

Marcus Garvey nasceu na Jamaica no dia 17 de agosto de 1877 e morreu pobre, em Londres no ano de 1940. Foi transformado em herói nacional da Jamaica em 1964. Era um negro politizado, e foi um grande empresário que criou uma companhia negra chamada "Estrela Negra" para transportar negros dos Estados Unidos e do Caribe para África, de navios. 

A sua filosofia baseava-se na idéia de que os negros da diáspora deveriam voltar para a África. Foram as idéias deste homem que Bob Marley, Jimmy Cliff, Peter Tosh, e Mutuabaruka divulgaram pelo mundo através do reggae. Mais do que suas palavras, os adeptos do reggae e da filosofia Rastafari absorveram as cores internacionais do Pan-Africanismo (O verde, o vermelho, o branco, o amarelo e o preto) como cores da luta dos africanos fora da África. Hoje, milhões de pessoas em todo o mundo cantam músicas que são na realidade os discursos políticos do mais carismático líder negro do Caribe. 

A paixão deste homem pela luta negra e a incrível capacidade de ação na Jamaica e nos Estados Unidos, trouxe vários problemas para Marcus Garvey. A inveja e o ódio das lideranças negras conservadoras e tradicionalistas e a raiva dos brancos racistas, que não queriam nos Estados Unidos um negro tomando iniciativas empresariais para a comunidade negra, e dando resultados positivos.

Marcus Garvey criou uma organização chamada Unia (Universal Negro Improvement Associattion) Associação Universal de Desenvolvimento do Negro, uma organização de massa, que existiu em vários países. Junto com a companhia de navegação "Estrela Negra”. Marcus Garvey mobilizou milhares de pessoas nos Estados Unidos e Caribe. 

Lançou as bases do atual movimento negro de todo o mundo dando-lhe vigor, idéias e sonhos. Sua principal arma foi a cultura, pois, Marcus Garvey compreendeu o papel e a importância desta para a identidade e consciência negra das populações pobres do terceiro mundo e nos Estados Unidos. 

Marcus Garvey falava em defesa da autonomia e determinação dos povos do terceiro mundo e chamava a civilização ocidental e capitalista de "Babilônia". Clamava por justiça para os nossos profetas e heróis assassinados durante o período da escravidão e tirados da África à força para construir as riquezas do mundo ocidental, branco e capitalista é este homem que o Olodum homenageia. 

É a saga da luta e da filosofia Rastafari que o Olodum vem exaltar no seu aspecto político-social, para que todos compreendam porque o Olodum usa estas cores, (o verde, o amarelo, branco, preto e o vermelho). Por que usamos cabelos Rastafari, e qual a identidade das músicas que cantamos com o nosso povo.

“Quando eu morrer, enrolem meu corpo no manto vermelho, amarelo, branco preto, verde, porque, na nova vida eu levantarei, conduzindo milhões para as alturas do triunfo, com as cores que vocês já conhecem muito bem”. 

Procurem-me no redemoinho ou na tempestade. “Procurem por mim ao seu redor, porque eu deverei vir e trazer comigo milhões de escravos negros mortos na América e Índias Ocidentais e milhões na África para auxiliá-los na luta pela liberdade, paz e vida”


Marcus Garvey

Marcus Garvey Dia 17 de agosto - Nasce o pai do Rastafarianismo.

O RASTAFARIANISMO E O OLODUM

“Olhem para a África onde será coroado um Rei Negro”

(Marcus Garvey 1877 - 1940)

Em 1929, Marcus Moisah Garvey, líder negro Jamaicano, proferiu estas palavras acima, que se transformaram em uma realidade quando o imperador Haillê Selassiê, assumiu o trono da Etiópia, e recuperou os títulos sagrados de "O Leão de Judá, estrela de Davi, o Rei dos Reis” cumprindo assim, a profecia deste Jamaicano espetacular, símbolo e início da projeção da filosofia Rastafari pelo mundo. 

Marcus Garvey nasceu na Jamaica no dia 17 de agosto de 1877 e morreu pobre, em Londres no ano de 1940. Foi transformado em herói nacional da Jamaica em 1964. Era um negro politizado, e foi um grande empresário que criou uma companhia negra chamada "Estrela Negra" para transportar negros dos Estados Unidos e do Caribe para África, de navios. 

A sua filosofia baseava-se na idéia de que os negros da diáspora deveriam voltar para a África. Foram as idéias deste homem que Bob Marley, Jimmy Cliff, Peter Tosh, e Mutuabaruka divulgaram pelo mundo através do reggae. Mais do que suas palavras, os adeptos do reggae e da filosofia Rastafari absorveram as cores internacionais do Pan-Africanismo (O verde, o vermelho, o branco, o amarelo e o preto) como cores da luta dos africanos fora da África. Hoje, milhões de pessoas em todo o mundo cantam músicas que são na realidade os discursos políticos do mais carismático líder negro do Caribe. 

A paixão deste homem pela luta negra e a incrível capacidade de ação na Jamaica e nos Estados Unidos, trouxe vários problemas para Marcus Garvey. A inveja e o ódio das lideranças negras conservadoras e tradicionalistas e a raiva dos brancos racistas, que não queriam nos Estados Unidos um negro tomando iniciativas empresariais para a comunidade negra, e dando resultados positivos.

Marcus Garvey criou uma organização chamada Unia (Universal Negro Improvement Associattion) Associação Universal de Desenvolvimento do Negro, uma organização de massa, que existiu em vários países. Junto com a companhia de navegação "Estrela Negra”. Marcus Garvey mobilizou milhares de pessoas nos Estados Unidos e Caribe. 

Lançou as bases do atual movimento negro de todo o mundo dando-lhe vigor, idéias e sonhos. Sua principal arma foi a cultura, pois, Marcus Garvey compreendeu o papel e a importância desta para a identidade e consciência negra das populações pobres do terceiro mundo e nos Estados Unidos. 

Marcus Garvey falava em defesa da autonomia e determinação dos povos do terceiro mundo e chamava a civilização ocidental e capitalista de "Babilônia". Clamava por justiça para os nossos profetas e heróis assassinados durante o período da escravidão e tirados da África à força para construir as riquezas do mundo ocidental, branco e capitalista é este homem que o Olodum homenageia. 

É a saga da luta e da filosofia Rastafari que o Olodum vem exaltar no seu aspecto político-social, para que todos compreendam porque o Olodum usa estas cores, (o verde, o amarelo, branco, preto e o vermelho). Por que usamos cabelos Rastafari, e qual a identidade das músicas que cantamos com o nosso povo.

“Quando eu morrer, enrolem meu corpo no manto vermelho, amarelo, branco preto, verde, porque, na nova vida eu levantarei, conduzindo milhões para as alturas do triunfo, com as cores que vocês já conhecem muito bem”. 

Procurem-me no redemoinho ou na tempestade. “Procurem por mim ao seu redor, porque eu deverei vir e trazer comigo milhões de escravos negros mortos na América e Índias Ocidentais e milhões na África para auxiliá-los na luta pela liberdade, paz e vida”


Marcus Garvey

Quando no Egito... Gizé