terça-feira, 18 de setembro de 2012

Regina Casé cidadã de Salvador

18/09/2012 - 21:52
REGINA CASÉ RECEBE TÍTULO DE CIDADÃ DE SSA EM NOITE DE MUITA FESTA


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Foto: Maíra do Amaral
A entrega do título de cidadã a Regina Casé foi só alegria

Uma festa como poucas aconteceu nessa segunda-feira, 17, na Câmara de Salvador, durante a entrega do Título de Cidadã Soteropolitana à atriz e apresentadora carioca Regina Casé. A sessão transformou-se num grande espetáculo de arte, além de contar com a presença de parentes e amigos como Caetano Veloso, Olodum, Ilê Aiyê  e outras personalidades do mundo artístico nacional.
A honraria foi, nas palavras de Alberto Pita, presidente do Cortejo Afro e amigo, a “confirmação” da baianidade de Regina. Ele foi um dos convidados pelo vereador Moisés Rocha (PT), autor da iniciativa, para saudá-la.
Outro convidado especial foi Caetano Veloso, responsável pela intimidade que Regina Casé tem com a capital baiana há mais de 35 anos. “Regina é uma das pessoas que eu mais amo no mundo. Minha amiga, irmã, eterna namorada. Ela merece essa homenagem e Salvador merece Regina”, declarou o autor de “Rapte-me, Camaleoa”, música que consagrou o apelido carregado pela atriz até hoje.
Um vídeo resumiu programas feitos por ela, dedicados à Bahia e abrindo espaço para artistas locais, tanto famosos quanto novatos. De acordo com a homenageada apesar de ser carioca assumidíssima, parou de negar que era baiana “porque as pessoas não acreditavam”.
Busca o invisível
Casé entrou no Plenário Cosme de Farias acompanhada pelo Cortejo Afro, por Negra Jhô lançando pétalas de rosas, pelos vereadores Olívia Santana (PCdoB) e TC Mustafa (PTdoB) e pelo cantor Aloísio Menezes cantando “Sorriso negro”.
Ilê, Olodum, Magary Lord e a filha Kalinde também se apresentaram. Para a entrega do Título, Moisés Rocha chamou Caetano Veloso, Estevão Ciavatta, marido da atriz, e a filha Benedita. De acordo com o petista, “Regina é uma artista diferenciada, porque quando chega aqui vai para onde os outros não vão, por preconceito ou medo. Ela busca o invisível, ou o que não querem mostrar. Mostra que o popular também é inteligente e criativo”.
Sem esconder a emoção, a nova soteropolitana contou a excitação sentida quando avistou Salvador pela primeira vez, ainda adolescente, chegando de navio na companhia dos avós. Ali nascia uma afinidade classificcada como indescritível: “Desde aí surgiu um sentimento de pertencimento que está sendo coroado hoje aqui”.
Um vínculo que ficará ainda mais estreito quando for concluída, em três ou quatro meses, a restauração do casarão que comprou no Santo Antônio Além do Carmo, onde o casal pretende morar “quando a gente estiver bem velhinho”.
Segundo ela, a compra da casa foi também para salvar um imóvel bonito, “caindo aos pedaços” e para incentivar outras pessoas a investirem no Centro Histórico, “o coração da cidade”.
Entre os amigos de Salvador, destaou o vendedor da Sorveteria da Ribeira, Roque, “o cara que mais me denga aqui”. Compuseram a mesa também a amiga Ana Célia Batista, do Zanzibar, uma das incentivadoras da homenagem (juntamente com o produtor cultural Geraldo Badá); João Jorge, presidente do Olodum, e Eduardo Nascimento, representante do Irdeb.

Olodum Samba reggae a homenagem a Riachão o mestre do Samba no Brasil.




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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Líderes da Revolta dos Búzios são entronizados no Panteão da Pátria, como heróis nacionais

Líderes da Revolta dos Búzios são entronizados no Panteão da Pátria, como heróis nacionais



Os heróis da Revolta dos Búzios serão homenageados em cerimônia de entronização no Panteão da Pátria, em Brasília, nesta terça-feira, 04 de setembro, às 17h. A solenidade é promovida pela Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal. Fruto do projeto de lei 5.819/2009, de autoria do deputado federal Luiz Alberto (PT/BA) e sugerido pelo Grupo Cultural Olodum, a Lei 12.391, que elevou os heróis dos Búzios à Heróis da Pátria, foi sancionada em março de 2011 pela presidenta da República, Dilma Rousseff.



A Lei determina a inscrição dos nomes dos líderes da Revolta dos Búzios - Lucas Dantas de Amorim Torres, Luís Gonzaga das Virgens e Veiga, Manoel Faustino Santos Lira e João de Deus do Nascimento - no Livro dos Heróis Nacionais, conhecido como o “Livro de Aço do Brasil”. Os quatro novos heróis negros brasileiros se juntam a Zumbi dos Palmares.



“A luta dos que sonhavam com uma república de igualdade e com o fim da escravidão, no século 18, em Salvador, inspirados pela Revolução Francesa, recebe, com esta Lei, uma demonstração de reconhecimento da sua importância para a nação. Esta é mais uma vitória para o povo negro. Precisamos sempre exaltar esses que são os verdadeiros heróis da nossa nação”, afirmou o deputado Luiz Alberto.



História...



Os soldados Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens e os alfaiates Manoel Faustino e João de Deus foram enforcados e esquartejados como revoltosos em 12 de agosto de 1798.



A Revolta dos Búzios, também conhecida como Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana, reuniu a população negra que sonhava e lutava pela implantação de uma República democrática e pelo fim da escravidão. 



“O legado da Revolta dos Búzios, assim como de outras revoltas organizadas e levadas adiante por africanos, negros livres, forros e libertos é, indiscutivelmente, o da liberdade, ainda que na diáspora forçada. A inspiração que nos deixaram é a coragem para lutar mesmo que tudo esteja contra as nossas aspirações”, refletiu o parlamentar.




Assessoria de Comunicação
Jornalistas Responsáveis
Naiara Leite - DRT 2823
Carlos Eduardo Freitas - DRT 3350
71 3450-1364
www.deputadoluizalberto.com.br


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Líderes da Revolta dos Búzios são entronizados no Panteão da Pátria, como heróis nacionais



Os heróis da Revolta dos Búzios serão homenageados em cerimônia de entronização no Panteão da Pátria, em Brasília, nesta terça-feira, 04 de setembro, às 17h. A solenidade é promovida pela Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal. Fruto do projeto de lei 5.819/2009, de autoria do deputado federal Luiz Alberto (PT/BA) e sugerido pelo Grupo Cultural Olodum, a Lei 12.391, que elevou os heróis dos Búzios à Heróis da Pátria, foi sancionada em março de 2011 pela presidenta da República, Dilma Rousseff.



A Lei determina a inscrição dos nomes dos líderes da Revolta dos Búzios - Lucas Dantas de Amorim Torres, Luís Gonzaga das Virgens e Veiga, Manoel Faustino Santos Lira e João de Deus do Nascimento - no Livro dos Heróis Nacionais, conhecido como o “Livro de Aço do Brasil”. Os quatro novos heróis negros brasileiros se juntam a Zumbi dos Palmares.



“A luta dos que sonhavam com uma república de igualdade e com o fim da escravidão, no século 18, em Salvador, inspirados pela Revolução Francesa, recebe, com esta Lei, uma demonstração de reconhecimento da sua importância para a nação. Esta é mais uma vitória para o povo negro. Precisamos sempre exaltar esses que são os verdadeiros heróis da nossa nação”, afirmou o deputado Luiz Alberto.



História...



Os soldados Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens e os alfaiates Manoel Faustino e João de Deus foram enforcados e esquartejados como revoltosos em 12 de agosto de 1798.



A Revolta dos Búzios, também conhecida como Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana, reuniu a população negra que sonhava e lutava pela implantação de uma República democrática e pelo fim da escravidão.



“O legado da Revolta dos Búzios, assim como de outras revoltas organizadas e levadas adiante por africanos, negros livres, forros e libertos é, indiscutivelmente, o da liberdade, ainda que na diáspora forçada. A inspiração que nos deixaram é a coragem para lutar mesmo que tudo esteja contra as nossas aspirações”, refletiu o parlamentar.




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